sábado, 28 de abril de 2012


 Começo aqui com o pé direito vivendo o Alfa da educação não posso deixar de falar sobre o amor. Por que não lembrar do verso lindo de Carlos Drummond de Andrade?

Entre uvas meio verdes,meu amor, não te atormentes.
Certos ácidos adoçam a boca murcha dos velhos e quando os dentes não mordem
e quando os braços não prendemos amor faz uma cócega o amor desenha uma curva propõe uma geometria.
Amor é bicho instruído.
Olha: o amor pulou o muro o amor subiu na árvore em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem,às vezes não sara nunca às vezes sara amanhã.
                                                                                                             Gleide Borges Hartuique

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